quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Sol em aspecto com Saturno

Se você mora sozinho, ou mesmo se passa a maior parte do tempo voltado para fora — trabalhando, servindo ou conectado ao mundo externo — faça uma pausa e observe: na sua solidão, você está se alimentando de presença e clareza, ou se deixando guiar pelos caprichos da sua criança emocional, revivendo dores antigas e se perdendo em emaranhamentos internos? Muitas vezes, esse tempo a sós acaba se transformando apenas em consumo de emoções — filmes, séries, redes sociais — e, sem perceber, você se afasta de seus propósitos mais profundos, descuida de si mesmo, esquece do cuidado com a casa, com o corpo, com a alma, e até de suas obrigações mais simples e necessárias.

O mesmo alerta vale para aqueles que vivem o extremo oposto: mergulhados em atividades incessantes, preenchendo cada instante com compromissos, sem deixar espaço para olhar para dentro e cultivar a própria vida interior. Essa fuga pela ação constante também nos afasta do essencial.

É vital a prática da auto-observação a todo momento e quando necessária a parada cotidiana. Um instante para recolher-se, centrar-se, respirar e perceber, com honestidade, a situação em que se encontra. É nesse gesto de presença, mesmo que breve, que a vida começa a se reorganizar por dentro. A pausa abre um espaço sagrado em meio à rotina: ali você retoma seus propósitos, reencontra o cuidado consigo mesmo e recorda o fio que dá sentido à sua existência.

Essa prática simples, porém profunda, é a arte da presença. E quando a cultivamos, mesmo que por poucos minutos ao dia, abrimos as portas para que a vida se revele em seu caráter milagroso — um fluxo onde cada gesto, cada olhar e cada encontro se transfiguram em sinais de graça.

Decreto de Presença

Eu paro, me auto-observo e me conecto com minha interioridade.
Eu me centro no coração e reconheço onde estou.
Respiro fundo e me reencontro com meu propósito maior.
Na bênção da auto-observação, cultivo o autoconhecimento.
Assumo o cuidado de mim mesmo, da minha vida e dos meus deveres.
Na arte da presença, abro os portões do milagre.
E permito que a vida me conduza com graça, clareza e amor.

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Se você mora sozinho ou vive sempre voltado para fora — trabalhando, servindo, conectado — observe: você está cultivando presença e clareza ou apenas ruminando dores, se perdendo em distrações e esquecendo de seus propósitos e cuidados essenciais? 🌱

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